O acordo com a WTTC, permite a Skål oferecer gratuitamente a todos os nossos membros que desejam obter o Selo Safe Travels, como parte dos benefícios oferecidos pela Skål Internacional a seus associados.
A Skål International obteve o Selo WTTC Safe Travels, criado para os viajantes reconhecerem destinos e empresas em todo o mundo que adotaram os protocolos padronizados globais de saúde e higiene para viagens seguras.
O acordo com a WTTC permite a Skål oferecer gratuitamente a todos os nossos membros que desejam obter o Selo Safe Travels, como parte dos benefícios oferecidos pela Skål Internacional a seus associados.
Para anunciar e promover o acordo com o WTTC, a Skål International realizou terça-feira, dia 29 de junho de 2021, um webnar com sua presidente, Daniela Otero e Ciara Gillespie, do WTTC.
Gillespie iniciou sua fala lembrando a importância de aprendermos com o passado. Das 90 crises ocorridas no período 2001/2019, 36% decorreram de desastres naturais; 32% de atentados terroristas e incidentes na área de segurança; 19% de instabilidades políticas e apenas 13% de surtos de doenças. No entanto, o tempo médio de recuperação de cada um é diferente. Enquanto os desastres naturais tem duração rápida, normalmente um dia, o tempo médio de recuperação é de 16 meses; terrorismo e securidades, duraram em média até dois dias, com recuperação em 11,5 meses; instabilidades políticas duraram em média 10 meses e a recuperação 22 meses. Surtos de doença (pandemias), ocorridas nas duas décadas referidas, duraram 10 meses e 19,4 meses para se recuperarem. A grande questão é a Covid-19, que já se alonga por 20 meses. Quanto tempo levará sua recuperação?
Na sequencia, Gillespie apresentou um quadro demonstrando o comportamento da economia, dos empregos e da indústria de turismo no período – no qual a recuperação dos empregos na indústria de turismo supera as demais.
Por isso, defende prioridade à criação de protocolos globais e o trabalho conjunto voltado à recuperação eficaz e ao desenvolvimento de planos de ação que otimizam os esforços de recuperação do setor como um todo, alinhados às atuais diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
O SafeTravel
O Safe Travel desenvolve-se sob quatro pilares: 1. Preparação operacional e da equipe; 2. Garantir uma experiência segura; 3. Retomar a confiança e segurança; e, 4. Implementação de políticas de habilitação ao selo.
Em continuidade, Ciara Gillespie, apresentou parâmetros para a obtenção do Selo de garantia de conformidade: 1. Avaliações dos protocolos; 2. Avaliações geradas pelo consumidor; 3. Selo emitido como selo internacional adicional aos selos e às certificações nacionais; 4. Inspeções (aleatórias e sistemáticas) realizadas internamente e por entidades terceirizadas. Por último, mas não menos importante, 5. Autoavaliações e declarações.
Empresas qualificadas, como hotéis, restaurantes, centros de convenções, companhias aéreas, cruzeiros, operadoras de turismo, atrações, aluguéis de curto prazo, aluguel de carros, transporte de compras ao ar livre, aeroportos e eventos, poderão usar o selo assim que implementarem os protocolos de saúde e higiene delineados pelo WTTC.
Os turistas que procuram segurança e confiabilidade, com este Selo Safe Travels poderão identificar as empresas que protegem a sua saúde com diretrizes rígidas, o que é uma forma de alcançar competitividade e posicionamento nestes tempos de reabertura da atividade.
De acordo com Gillespie, parte dos nossos protocolos inclui fornecer aos setores público e privado insights e kits de ferramentas para interação e implementação, para garantir que as pessoas estejam e se sintam seguras. “No entanto, o WTTC, nossos membros e o setor não podem garantir 100% de segurança”, disse. “É fundamental ter regras comuns. Em última análise, imaginamos um futuro de viagens que seja seguro, protegido, perfeito e que forneça uma experiência autêntica e significativa para o viajante durante a viagem”, complementou, lembrando, ainda que, o setor garante o sustento de milhões de empregados e contribui para o crescimento econômico sustentável.
Ficou evidenciado na apresentação que o processo é muito fácil e ágil; pois o selo é um guia para cada empresa aplicar esses protocolos aprovados globalmente sob sua própria responsabilidade. Observou-se também que, embora protocolos levem em consideração diretrizes atuais da OMS e do CDC, eles são documentos vivos; que tendem a ser atualizados à medida que novas informações forem disponibilizadas sobre a COVID-19.
O acordo Skål/WTTC prevê a implementação de protocolos curtos para pelo menos onze setores da Indústria Viagens e Turismo, inclusive eventos, de modo a alinhar o setor privado com padrões comuns para garantir a segurança de sua força de trabalho e dos viajantes assim que o setor alcance o novo normal.
Os setores iniciais propostos são: • Hotelaria • Compras ao ar livre e varejo • Aviação • Aeroportos • Cruzeiros • Operadores turísticos • Centros de convenções e Eventos • Aluguel de automóveis • Seguro • Aluguel de curto prazo • Turismo de aventura.
SERGIO JUNQUEIRA ARANTES, IP, CEM
• CEO do Grupo Conecta Eventos; publisher da Revista Eventos, Portal Eventos e Conecta 6.0; diretor do Prêmio Caio, Fórum Eventos, CEO Council, Event Tech Award e Fórum Tech Event.
• Presidente da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, vice-presidente da ADVB/SP, diretor da Skal/SP e Cecomércio/SP.